sexta-feira, 27 de março de 2009


OI VO EMTARE DE FERIOAS .

segunda-feira, 23 de março de 2009

qual será o trabalho de casa(ferias) pessoal...
espero qe na seja dificil
qual é o t.p.c??

Trabalho de Casa



Fado de Coimbra


No Fado de Coimbra dança-se o vira, o malhão, o tirana e a rusga e toca-se guitarra e violão, sendo assim diferentedo Fado de Lisboa.


Os instrumentos mais importantes são: viola toeira; guitarra portuguesa e o violão; viola amarantina; rabeca; ferrinhos; gaita-de-foles; bombo e caixa; pífaro; concertina; gaita-de-beiços; cavaquinho e viola braguesa.

domingo, 22 de março de 2009

TESTE SEGUNDA!

Boa tarde.

Para ajudar os mais distraídos, aqui ficam alguns dos endereços que podem consultar para ouvir alguns exemplos musicais das regiões estudadas.

Algarve:
Corridinho - http://www.youtube.com/watch?v=LRSWdjnSs4Q
Baile de Roda - http://www.youtube.com/watch?v=QBTwjQczCVk
Valso Pulado - http://www.youtube.com/watch?v=eytvviVqYKE
Baile de Roda Mandado - http://www.youtube.com/watch?v=qyw1KEAXBnw

Baixo Alentejo:

Canto Alentejano - http://www.youtube.com/watch?v=dfAHiIeMt6M&feature=related

Viola Campaniça - http://www.youtube.com/watch?v=VgWnSe4qH6Q

Alto Alentejo:

Saias- http://www.youtube.com/watch?v=47qhylGZuZs

Saudações Musicais !

sábado, 21 de março de 2009

fado de coimbra

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- O Político


Fado de Coimbra

Fado de Coimbra





A musica mais que mais identifica e beira litoral é o fado de coimbra.
Os instrumentos tradicionais mais utilizados são a "viola toeira" de doze cordas e ao fim de algum tempo srgioa guitarra que tem uma terceira corda chamada toeira.
O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria.O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

- O Político

sexta-feira, 20 de março de 2009

Olá!
Para o teste simplesmente vai ser reconhecimento auditivo: as características das músicas das regiões que estudaram até agora.
Bom fim-de-semana!
Saudações musicais!

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Fado de Coimbra

  • O Fado de Coimbra

Muito ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o fado de Coimbra é exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje académico: calças e batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta. Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. Os locais mais típicos são as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz e da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas, em que se canta junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar.

O fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra portuguesa e uma guitarra clássica (também aqui chamada “viola”). No entanto, a afinação e a sonoridade da guitarra portuguesa são, em Coimbra, diferentes das do fado de Lisboa na medida em que as cordas são afinadas um tom abaixo, e a técnica de execução é diferente por forma a projectar o som do instrumento nos espaços exteriores, que são o palco privilegiado deste Fado. Também a guitarra clássica se deve afinar um tom abaixo. Esta afinação pretende transmitir à música uma sonoridade mais ,sotuna relativamente ao Fado de Lisboa.

Temas mais glosados: os amores estudantis, o amor pela cidade, e outros temas relacionados com a condição humana. Dos cantores ditos “clássicos”, destaques para Augusto Hilário, António Menano Edmundo Bettencourt.

No entanto, nos anos 50 do Século XX iniciou-se um movimento que levou os novos cantores de Coimbra a adoptar a balada e o folclore. Começaram igualmente a cantar grandes poetas, clássicos e contemporâneos, como forma de resistência à ditadura de Salazar. Neste movimento destacaram-se nomes como Adriano Correia de Oliveira e José Afonso (Zeca Afonso), que tiveram um papel preponderante na autêntica revolução operada desde então na Música Popular Portuguesa.

No que respeita à guitarra portuguesa, Artur Paredes revolucionou a afinação e a forma de acompanhamento do fado de Coimbra, associando o seu nome aos cantores mais progressistas e inovadores. (Artur Paredes foi pai de Carlos Paredes, que o seguiu e que ampliou de tal forma a versatilidade da guitarra portuguesa que a tornou um instrumento conhecido em todo o mundo.)

Fado Hilário, Do Choupal até à Lapa, Balada da Despedida do 6º Ano Médico de 1958 (“Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”, os primeiros versos, são mais conhecidos do que o título), O meu menino é d'oiro samaritana – são alguns dos mais conhecidos fados de Coimbra.

Curiosamente, não é um fado de Coimbra, mas uma canção, o mais conhecido tema falando daquela cidade: Coimbra é uma lição, que teve um êxito assinalável em todo o mundo com títulos como Avril auPortugal ou Avril in Portugal.


Coimbra

Guitarristas


Coimbra -Tim

segunda-feira, 16 de março de 2009

Fado de coimbra.


A musica mais que mais identifica e beira litoral é o fado de coimbra.

Os instrumentos tradicionais mais utilizados são a "viola toeira" de doze cordas e ao fim de algum tempo srgioa guitarra que tem uma terceira corda chamada toeira.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria.O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

o fado Lisboa???

O fado de Lisboa

A fadista Débora Rodrigues.
Na segunda metade do
século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocrac
ia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.
Porém, a sua origem histórica, sem grandes aprofundamentos, tem para uns autores filiação mourisca ou africana, e para outros surge como importação do Brasil, sob o espectro da tradição do lundum[1], que terá encontrado a expressão máxima com o acompanhamento da guitarra.
Segundo o músico
Rui Vieira Nery, a história do fado tem início bem longe de Lisboa. Em 1808, com o exército francês, juntamente com os aliados espanhois, já em território português, o rei D. João VI vê-se obrigado a partir com a sua família para o Brasil, sendo seguido prontamente pela corte. Depois da partida da corte para a antiga colónia, parte da população decide migrar para o mesmo local.
O retorno destes emigrantes a
Lisboa, juntamente com a expressão musical dos britânicos, espanhóis e franceses que se haviam estabelecido na cidade, depois daquele período turbulento, cria uma espécie de «movimento cultural» popular, que logo receberia o nome de fado. Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, mas logo tomou importância nacional.
O fado era na altura considerado uma expressão artística herética. As suas origens boémias e ordinárias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento.
Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos.
[2]Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões.
As guerras civís da metade do século criaram um clima de insegurança que envolveu as vicissitudes a vida parlamentar e política, despertando na voz popular a adesão maior ao fado e ao regozijo que este lhe trazia.
[3]
As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.
A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi
Maria Severa Onofriana. [4]Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.
Mas é com início do
século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a primeira a galgar fronteiras de Portugal.
Os temas mais cantados no fado são a
saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.



samuka

fado de Lisboa!!!

Lisboa - Fado


A verdadeira alma lisboeta reside profunda e verdadeiramente no fado. Amor, destino, tristeza e nostalgia... sentimentos sussurados numa forte, mas gentil, voz que nunca poderá ser explicada, apenas sentida...

Quem nunca ouviu falar de Amália, a rainha lisboeta do fado? O fado é Lisboa, os antigos e estreitos bairros, as suas pessoas... passado, presente e futuro... Desde os primeiros dias, vozes como as de Maria da Fé, Maria Severa, Carlos do Carmo e Cidália Pereira juntaram-se a novos talentos e a novas formas de expressão trazidas por nomes como Camané, Mísia, Mariza e Mafalda Arnauth, entre muitos outros.

Apesar da sua origem ainda permanecer incerta, conta-se que o fado nasceu nos bares de marinheiros de Lisboa nos finais do século XVIII. A dor dos que viam os seus entes queridos partir para os descobrimentos, sem saber se algum dia os tornariam a ver, pode ter sido o ponto de partida para este género de música tão sentimental. A sua denominação veio da palavra latina 'fatum', que significa destino.


Nos finais do século XIX foi adoptado pelos aristocratas para expressar os seus sentimentos românticos, usando palavras de grandes poetas e escritores portugueses, tendo ficado por essa altura ligado à palavra "saudade". No fado, o cantor - o fadista - permanece vestido de preto em frente à plateia e atrás de si ficam os guitarristas, que tocam a magnífica guitarra portuguesa. Cantam sobre os seus amores, sobre a sua cidade ou sobre as desgraças da vida, satirizando a sociedade e os seus políticos. Quando o fadista canta instala-se o silêncio na sala e geralmente interrompe-se o serviço de comida.

Aqueles que amam o fado têm uma relação de quase adoração com ele. O novo e o velho, mas sempre, fado deve ser ouvido em silêncio enquanto se prova o caldo verde quentinho com uma rodelinha de chouriço, acompanhado de uma fatia de broa de milho.


- O Político

quinta-feira, 12 de março de 2009







- O Político

quarta-feira, 11 de março de 2009

FADO DE LISBOA

O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

O fado de Lisboa

A fadista Débora Rodrigues.

Na segunda metade do século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocracia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.

Porém, a sua origem histórica, sem grandes aprofundamentos, tem para uns autores filiação mourisca ou africana, e para outros surge como importação do Brasil, sob o espectro da tradição do lundum, que terá encontrado a expressão máxima com o acompanhamento da guitarra.

Segundo o músico Rui Vieira Nery, a história do fado tem início bem longe de Lisboa. Em 1808, com o exército francês, juntamente com os aliados espanhóis, já em território português, o rei D. João VI vê-se obrigado a partir com a sua família para o Brasil, sendo seguido prontamente pela corte. Depois da partida da corte para a antiga colónia, parte da população decide migrar para o mesmo local.

Origem

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.

Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica.

O retorno destes emigrantes a Lisboa, juntamente com a expressão musical dos britânicos, espanhóis e franceses que se haviam estabelecido na cidade, depois daquele período turbulento, cria uma espécie de «movimento cultural» popular, que logo receberia o nome de fado. Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, mas logo tomou importância nacional.

O fado era na altura considerado uma expressão artística herética. As suas origens boémias e ordinárias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento.

Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos. [2]Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões.

As guerras civís da metade do século criaram um clima de insegurança que envolveu as vicissitudes a vida parlamentar e política, despertando na voz popular a adesão maior ao fado e ao regozijo que este lhe trazia.

As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.

A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana. [4]Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.

Mas é com início do século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a primeira a galgar fronteiras de Portugal.

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.

Deste fado "clássico" (também conhecido por fado castiço) são expoentes mais recentes Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Maria Amélia Proença, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de Almeida, entre outros.

O fado moderno iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos e outros, no que foi seguida por outros fadistas como João Ferreira-Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé. Também João Braga tem o seu nome na história da renovação do fado, pela qualidade dos poemas que canta e música, dos autores já citados e de Fernando Pessoa, António Botto, Affonso Lopes Vieira, Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga ou Manuel Alegre, e por ter sido o mentor de uma nova geração de fadistas. Acompanhando a preocupação com as letras, foram introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores: com Amália é justo destacar Alain Oulman (um papel determinante na modernização do suporte musical do fado), mas também Frederico de Freitas, Frederico Valério, José Fontes Rocha, Alberto Janes, Carlos Gonçalves.

O fado de Lisboa que é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve e ainda há excelentes executantes, como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, José Luís Nobre Costa, Ricardo Parreira, Paulo Parreira ou Ricardo Rocha. Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis, como Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença. Também se deve mencionar dois grandes profissionais da "escola antiga" Lelo Nogueira, e o expoente máximo da viola-baixo, Joel Pina.

Actualmente, muitos jovens –Raquel Tavares, Helder Moutinho, Maria Ana Bobone, Mariza, Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Miguel Capucho, Ana Sofia Varela, Marco Oliveira, Katia Guerreiro, Luisa Rocha, Camané, Aldina Duarte,Gonçalo Salgueiro, Diamantina, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco – juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão dando um fôlego incrível a esta canção urbana.

O fado dito ”típico” é hoje em dia cantado principalmente para turistas, nas "casas de fado" e com o acompanhamento tradicional. As melhores casas de fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa. Mantém as características dos primórdios: o cantar com tristeza e com sentimento mágoas passadas e presentes. Mas também pode contar uma história divertida com ironia ou proporcionar um despique entre dois cantadores, muitas vezes improvisando os versos – então, é a desgarrada.

Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".

Outra versão afirma que o fado nasceu no Brasil, popularizado no Rio de Janeiro e depois na Bahia. Foi levado para Portugal através do retorno da corte de D. João VI à Europa. E assim o primeiro fado desapareceu quase completamente da tradição brasileira.

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos.

Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio vão projectar esta canção para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.

Surgem então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário carteira profissional e um repertório visado pela Comissão de Censura, bem como, um estilo próprio e boa aparência. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.

Já em meados do século XIX o fado iniciou sua conquista pelo mundo, tornando-se muito famoso também fora de Portugal.

Os artistas que cantam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma "alma que sabe escutar", esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que faz chorar as guitarras...

O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade...

FADISTAS

-Amália Rodrigues

-Camané

-Carlos do Carmo

-Frei Hermano da Câmara

-Mariza

-Dulce Pontes.

-TIM

O Fado de Lisboa

O Fado de Lisboa terá nascido a partir dos cânticos do povo muçulmano, marcadamente dolentes e melancólicos.
Outras teorias apontam para a origem do fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, cerca de 1820. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções contêm características que o fado conserva.
A crítica política e social tão típica do Fado tem correspondência nas cantigas de escárnio e maldizer.
Nos centros urbanos de Lisboa e do Porto, o fado é um fenómeno situado nas zonas mais antigas da cidade, e é cantado em casas típicas, onde a decoração alusiva ao fado - o xaile negro e a guitarra portuguesa - está sempre presente. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí o seu tom triste e lamentoso.



-Miss Purple

segunda-feira, 9 de março de 2009

Musica Tradicional Portuguesa- Baixo Alentejo






No Baixo Alentejo não há danças mas sim o chamado "Cante Alentejano", que é caracterizado por ser cantado à capella. Na zona de Castro Verde há um instrumento que acompanha a voz: viola campaniça .


No Alto Alentejo, dançam-se as Saias que podem ser velhas, novas ou aiadas. Hoje em dia as saias são acompanhadas pela concertina ou acordeão, viola, reco-reco, triângulo entre outros, mas originalmente eram o adufe, o pandeiro, os estalitos dos dedos e a gaita, os únicos instrumentos para além da voz.

Na zona de Barrancos, há ainda a
Sarronca - "É um membranofone de fricção composto de um reservatório, geralmente uma bilha, que serve de caixa de ressonância, cuja boca é tapada com uma pele esticada que vibra quando se fricciona um pequeno pau ou cana preso por uma das pontas no seu centro".

domingo, 8 de março de 2009

musica tradicional do baixo alentejo

Música Tradicional Portuguesa / Alentejo



Os géneros musicais mais conhecidos da região do Alentejo são as "saias", uma dança e o "Cante Alentejano", forma musical cantada apenas por homens.
Os instrumentos musicais mais utilizados são a flauta, o tamboril, a pandeireta e a viola campaniça. Quem toca a flauta e o tamboril é o tamborileiro.
Queres saber mais sobre "as saias", o "cante alentejano" e os instrumentos que aqui falei? Procura informação sobre isto.
-Tim

Trabalho de Casa

Os géneros musicais mais conhecidos da região do Alentejo são as "saias", uma dança e o "Cante Alentejano", forma musical cantada apenas por homens.

Os instrumentos musicais mais utilizados são a flauta, o tamboril, a pandeireta e a viola campaniça. Quem toca a flauta e o tamboril é o tamborileiro.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Música Tradicional do Baixo Alentejo

Olá!

Aqui deixo uma pequena ajuda para a realização dos vossos trabalhos e para analisar na próxima aula, sobre a Música Tradicional do Baixo Alentejo.
Este grupo é um dos mais representativos da região e é "Um conjunto de vozes, umas suaves outras roucas, um fato de trabalho azul, um capacete que lhes ilumina o caminho e um lenço de cores portuguesas. São estes os elementos que constituem um dos mais carismático e singular grupo na história do cantar tradicional do Alentejo e de Portugal: O Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel. Companheiros de profissão, que depois de mais um dia de trabalho duro e exaustivo, ganharam o hábito de cantar em tabernas e igrejas(...)"



Saudações Musicais!!!

in:http://www.attambur.com/OutrosSons/Portugal/raizesMusicaisCNM.htm

terça-feira, 3 de março de 2009

Música Sacra Baixo Alentejo




Música Sacra do Baixo Alentejo




Desde 2003 que o Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo – «Terras sem Sombra» promove uma programação de qualidade internacional de concertos de música erudita. Sob a temática «Do Velho ao Novo Mundo», esta 5ª edição apresenta um repertório centrado na história de Portugal e do Mundo, numa viagem pelo século XVIII e XIX.
O concerto de abertura do festival, «Pedra Irregular: O nascimento do Barroco em Portugal», será na Basílica Real de Castro Verde, a 24 de Janeiro, e será interpretado pelo «Sete Lágrimas», um consort de músicos especializados em música antiga e contemporânea, que explora em cada programa a ténue fronteira entre a música erudita e as tradições seculares. Serão interpretados temas de alguns compositores barrocos como Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, Diogo Dias Melgaz e António Teixeira.
- O Político

segunda-feira, 2 de março de 2009

Trabalho de Casa

Olá.:-))

Para os mais esquecidos há que fazer pesquisa sobre a música no Baixo Alentejo (não se esqueçam que a capital de distrito é Beja):

- características musicais desta região.


Para facilitar, deixo-vos um mapa que compreende a região de todo o Alentejo:





Podem publicar no blog os t.p.c´s. Se não souberem, podem entregar em papel.


Bom trabalho!


Saudações Musicais!

Os Cinco Estarolas!

Este blog surgiu no âmbito das aulas de Educação Musical do 7º E (2º Turno).
Por razões de segurança, não vamos publicar o nome da Escola. Seremos conhecidos pelas seguintes alcunhas:

1º - O Político
2º - Porta-Chaves
3º - Tim
4º - SamuKa
5º - NãoSei

Será utilizado para sugestões, informações e publicações de trabalhos da disciplina de Educação Musical.