quinta-feira, 30 de abril de 2009

Musica na África Submariana

Na África Submariana ou Subsaariana a música esta envolvida em todas as circuntâncias da vida ou seja na tristeza, na alegria, no amor, nos nascimentos, nos lutos, nos jogos, no trabalho, na guerra e muito mais.
A música tradicional da África Submariana vem através do tráfego ( Tráfico, negócio, comércio, trato mercantil) de escravos pelo Atlântico e resultaram em estilos musicais como o samba, blues, jazz, reggae, rap, e rock e roll.





*Fiz o trabalho na Biblioteca e não tenho a certeza se era sobre este assunto porque não tinha o caderno comigo.

O meu trabalho está pequeno mas pelo menos não foi COPIADO.





Miss Purple

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para que o estudo não seja muito complicado e obtenham sucesso no teste (não vai haver desculpa para tal), basta ir clicando em cima dos exemplos musicais e ouvir os excertos musicais.

Música Árabe:

1 - Kelaa des m'gouna (faixa 7) - Marrocos;
2 - Kime Gidem (faixa 6) - Turquia;
3- Mercado Persa , Ketèlbey
4 - Neste site encontram mais música árabe (bastam as faixas 1 e 4).

Música Tradicional Portuguesa:

1 - Algarve - corridinho , baile de roda mandado e baile de roda.
2- Baixo Alentejo - cante alentejano.
3 - Alto Alentejo - Saias.
4 - Estremadura - ( Fado Corrido e marchas populares).
5- Ribatejo - fadinho e fandango.
6- Beiras - "Rolinha chora, chora" (Coimbra) e Fado de Coimbra .
7 - Douro Litoral - Cancioneiro de Águeda "Malhão" .
8 - Trás-os-Montes e Alto Douro - Pauliteiros de Miranda .
9- Minho - Regadinho e Vira
10 - Açores- Charamba, Pézinho da Vila e Chamarrita .
11- Madeira - Bailinho da Madeira.

Todas estas audições foram ouvidas em sala de aula. Vão ouvindo.

Bom estudo.

Saudações Musicais.

Matéria para o teste!

Características da:

-Música Tradicional Portuguesa (Continente e Ilhas);

-Música Árabe;

-Música Africana.

Sumários

Lição 11,12
23.03.09
Sumário: Ficha de avaliação de conhecimentos (auditiva).
Auto e hetero - avaliação.

____________________ X ______________________

Lição 13, 14
20.04.09
Sumário: Música Tradicional Portuguesa:
- Norte;
- Arquipélago dos Açores.

__________________ X ________________________


Lição 15, 16
27.04.09
Sumário: A Música na Madeira.
Início do estudo da música árabe.
Audição de excertos musicais.

TpC


Danças Tradicionais da Madeira

Na Madeira, os bailados obedecem a ritmos suaves, executados com certa lentidão, devido ao clima e às condições físicas do ambiente. A ilha da Madeira possui as suas danças próprias, que exteriorizam bem o temperamento popular.
As trovas e danças madeirenses variam em cada freguesia, mas todas têm a mesma origem e são semelhantes entre si: há freguesias onde se dança apenas ao som da música e há outras em que se dança e canta ao mesmo tempo.
Nas romarias, dança-se e canta-se trovas muito típicas, acompanhadas com instrumentos regionais: o machete, o rajão, os ferrinhos, os vulgares braguinhas, pandeiros, gaitas de foles e viola de arame (primeiro instrumento a ser inventado pelos madeirenses).


Danças Típicas:

Chama-rita - esta é uma das danças mais conhecidas, própria da Madeira e dos Açores, mas também é dançada nas festas de Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, com o nome de "reinal de chamarrita". Enquanto nos Açores e no Brasil se dança aos pares, na Madeira a "chama-rita" é dançada individualmente, estando os elementos da dança dispostos em filas e andando uns atrás dos outros em passo lento.
Charamba - serviu de base a muitas das chamadas cantigas madeirenses do trigo, da erva e da carga.
Mourisca - quer por via directa de Marrocos (através dos escravos levados para a ilha), quer por via indirecta do continente, a Madeira teve a sua Mourisca. Nas noites de Machico e Funchal, era permitida uma certa "liberdade" aos escravos e assim, os seus cantares passaram para as donas e senhores, generalizando-se assim a Mourisca.
Bailinho das Camacheiras - este bailinho é obrigatório nas festas e romarias de Verão. Neste tipo de baile, há ritmos alegres e rodopio, o que já o levou a ser considerado como proveniente da colonização algarvia na Madeira. O grupo folclórico da Camacha é um ex-líbris turístico e representa a Madeira em vários países.

Os intrumentos utilizados na musica da Madeira são:

Machête (Braguinha)

Viola de Arame

Viola Francesa (Viola de 6)

Rajão



Miss Purple +.+

Música Tradicional da Madeira


De todos estes instrumentos o Machete é provavelmente o mais popular e o seu uso encontra-se documentado desde a primeira metade do século XIX.
Segundo o importante testemunho do inglês Robert White, que visitou a ilha da Madeira por volta de 1850, ficamos a saber que: Os habitantes da Madeira gostam apaixonadamente de música. Os instrumentos mais cumummente usados são o machete, a "guitarra espanhola" (viola françesa), a guitarra, ou a velha guitarra inglesa, com sies cordas duplas de metal, e o violino (rebeca).
Machête (Braguinha)
Machête (Braguinha)O machete é característico da ilha; é uma pequena viola, com quatro cordas de tripa que são afinadas em terceiras, com a excepção das duas mais graves, que têm um intervalo de uma quarta. Este instrumento é usado pelos camponeses para acompanhar a voz e a dança. A música vulgar consiste numa sucessão de simples acordes; mas, nas mãos de um tocador dotado, o machete é capaz de muito mais agradáveis harmonias, e o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante. Um ou dois camponeses podem frequentemente ser vistos no campo iludindo o cansaço da jornada tocando nos seus instrumentos favoritos. (Robert White, Madeira its Climate and Scenery, Edimburg, 1857, cap. VI, pp. 77-78).O Machete é um pequeno cordofone de mão, de caixa em forma de oito, usado em Portugal pelo menos desde o século XVIII e pertencente à família das violas de mão. Braguinha, Braga, Machete de Braga ou Cavaquinho são os diferentes nomes com que o instrumento é ainda hoje conhecido na Ilha da Madeira. Este instrumento é montado com quatro cordas simples afinadas, do grave para o agudo, ré3, sol3, Si3, ré4, cujo tiro de corda é de cerca de 33,4 cm; nos exemplares mais antigos que chegaram até nós, a escala é rasa com o tampo sendo dividida por 15 a 17 trastos de metal.Ainda que o uso deste instrumento se encontre actualmente restrito à música popular (tanto nesta ilha como no continente), na Madeira encontramos o Machete no século XIX tocando um repertório erudito do qual faziam parte não só as danças de salão em voga nesta época (marchas, valsas, quadrilhas, polcas, etc.), bem como difíceis variações instrumentais sobre temas pré-existentes. A recente descoberta de um curioso manuscrito contendo uma colecção de peças arranjadas para duo de machete e viola francesa (pertencente ao espólio da associação Recreio Musical União da Mocidade de São Roque, Funchal) vem deste modo confirmar o testemunho de R. White quando nos afirma, que "[…] o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante".
Entre os tocadores madeirenses desta época, ressaltam os nomes de Cândido Drumond de Vasconcelos (fl. 1841-1883; autor das composições do citado manuscrito) bem como Maria Paula Klingelhöfer Rego (fl. 1883). Já nos finais do século XIX e inícios do seguinte vamos encontrar este instrumento muito divulgado nas mãos das senhoras da burguesia madeirense tocando nos saraus de música, ao lado de outros instrumentos como o rajão, o bandolim, a viola francesa e até o banjo (vide: Colecção Vicentes Photographos, Funchal).
Viola de Arame
Viola de ArameDepois do Machete é provavelmente a Viola de arame o instrumento mais usado para acompanhar as canções e as danças populares na Ilha da Madeira. Este cordofone de mão é actualmente montado com cinco ordens de cordas duplas (normalmente a prima é usada simples), se bem que em instrumentos mais antigos o seu cravelhal apresente 12 cravelhas dorsais, o que obrigava a armá-la com as mesmas cinco ordens de cordas mas as duas ordens mais graves terão de ser triplas.Instrumentos deste tipo conhecem-se desde a segunda metade do século XVIII, não só representados nos célebres presépios do Mestre Machado de Castro, bem como em alguns instrumentos que chegaram até nós em estado original (Lisboa, Museu Nacional Etnologia; Oxford, Ashmoleam Museum) e no único método que conhecemos da autoria de Manoel da Paixão Ribeiro, Nova Arte de Viola, Coimbra, 1789. Neste tratado, o seu autor indica que "Tambem se póde encordoar a viola com arame, […] tomaremos para as terceiras hum carrinho de nº 5 amarelo; para as segundas hum de nº 8 branco; e este mesmo servirá para as contras [duas das ordens da 4ª corda; o bordão será de prata]: e para as primas hum de nº 9, tambem branco. Os bordões serão os mesmos assima referidos ["hum bordão de prata, que seja delgado", para a 4ª e um mais grosso para a 5ª]. (Nova Arte de Viola, regra III, pp. 5-6).De qualquer modo a Viola madeirense denominada de arame, em virtude do seu encordoamento ser em maioria feito de fios de latão ou aço, faz uso de uma afinação muito diferente da que se praticava nos instrumentos congéneros em uso no continente. As suas cinco ordens de cordas (sejam duplas ou triplas) afinavam sobre o acorde de sol M, do grave para o agudo: sol1 (ou si1), ré2, sol2, si2, ré3. A sua escala é vulgarmente dividida por trastos metálicos podendo o seu número variar entre 14 e 17.Se compararmos a afinação e a disposição das cordas da Viola de arame com as do Machete, verificamos que os dois instrumentos são afinados sobre o acorde de sol M. Para todos os efeitos, o Machete ( ou a Braguinha) é um soprano (ou tiple) da Viola de arame, sendo pois com esta designação ("Diskanteguitarre mit 4 Saitem und 17 Messingbünden"; "treble guitar or Machete") que os organólogos alemães e ingleses se lhe referem.
Viola Francesa (Viola de 6) - Exemplar com mais de 100 anos
Viola Francesa (Viola de 6)Quanto à Viola francesa (ou de seis cordas simples) o seu uso em Portugal remonta pelo menos ao segundo quartel do século XIX. Aliás é sobre esta designação que Robert White cita este instrumento - "Spanish guitar (viola françesa)" - para a distinguir do seu homónio, mas um pouco mais pequeno, armado com cinco ordens de cordas duplas (ou triplas), independente da sua afinação e disposição das suas cordas. Esta designação mantém-se entre nós ao longo de todo o século XIX. É só na viragem para o século XX que se começa simplesmente a chamá-la de Violão, ainda que em alguns métodos impressos no continente se mantenha as duas designações. De qualquer modo, os vocábulos Guitarra e Viola são usados indistintamente já nesta época para designar um cordofone de mão de caixa em forma de oito, montado com seis cordas simples ("três cordas de tripa" e "três bordões cuja fieira é enrolada em fios de seda"), afinadas, do grave para o agudo: mi1, lá1, ré2, sol2, si2, mi3. Este instrumento na música popular da Madeira tem essencialmente a função de acompanhamento, ainda que o seu uso se torne cada vez mais raro particularmente nos grupos mais arcáicos.
Rajão
RajãoDeixámos paro o fim o Rajão, instrumento ainda pouco estudado mas que à medida que o vamos conhecendo se revela um dos mais interessantes senão o mais interessante dos cordofones de mão que se faz uso na Madeira. É provavelmente o único instrumento verdadeiramente de criação madeirense ou pelo menos o que apresenta características mais arcaícas que cristalizaram nesta ilha, pelo menos desde o século XVII. Para todos os efeitos é como os anteriores um cordofone de mão de caixa em forma de oito; as suas dimensões encontram-se entre o Machete e a Viola de arame e pertence, como estes, à grande família das violas de mão. O instrumento é sobretudo acompanhador do canto e da dança, desconhecendo-se o seu uso em estilho ponteado.O Rajão, tal como o conhecemos hoje em dia, arma com 5 cordas simples mas, diferentemente das actuais violas de mão, usa a chamada afinação reentrante, isto é, a sua corda mais grave não é a 5ª - como é hábito nos instrumentos montados com cinco cordas - mas sim a 3ª, sendo a sua afinação a seguinte (do grave para o agudo): ré3, sol3, ré3, mi3, lá3. A afinação reentrante é típica da viola de mão seiscentista (ainda que as primeiras indicações da prática desta afinação remontem aos finais do séc. XVI), montada com cinco ordens de cordas duplas; o instrumento foi sobretudo usado pelos tangedores das escolas italianas e francesas e nalguns casos isolados pela espanhola.Provavelmente o actual Rajão é uma forma popularizada na Ilha da Madeira da "viola requinta" usada, pelo menos, desde os finais do século XVI. O único exemplar que chegou até nós é a célebre "viola requinta" construída pelo português Belchior Diaz, em Lisboa no ano de 1581 (Londres, Royal College of Music) cujas dimensões se aproximam muito dos rajões construídos ao longo do século XIX.




politico
Música, Dança e Instrumentos Tradicional da Madeira


Do riquíssimo instrumentário usado na música popular madeirense destacam-se sobretudo os cordofones de mão e muito particularmente os de caixa em forma de oito, nomeadamente o Machete (também conhecido, entre outras designações, por Braguinha), o Rajão, a Viola de arame e a Viola francesa (ou de seis cordas simples).De todos estes instrumentos o Machete é provavelmente o mais popular e o seu uso encontra-se documentado desde a primeira metade do século XIX.
Segundo o importante testemunho do inglês Robert White, que visitou a ilha da Madeira por volta de 1850, ficamos a saber que: Os habitantes da Madeira gostam apaixonadamente de música. Os instrumentos mais cumummente usados são o machete, a "guitarra espanhola" (viola françesa), a guitarra, ou a velha guitarra inglesa, com sies cordas duplas de metal, e o violino (rebeca).
Machête (Braguinha)
Machête (Braguinha)O machete é característico da ilha; é uma pequena viola, com quatro cordas de tripa que são afinadas em terceiras, com a excepção das duas mais graves, que têm um intervalo de uma quarta. Este instrumento é usado pelos camponeses para acompanhar a voz e a dança. A música vulgar consiste numa sucessão de simples acordes; mas, nas mãos de um tocador dotado, o machete é capaz de muito mais agradáveis harmonias, e o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante. Um ou dois camponeses podem frequentemente ser vistos no campo iludindo o cansaço da jornada tocando nos seus instrumentos favoritos. (Robert White, Madeira its Climate and Scenery, Edimburg, 1857, cap. VI, pp. 77-78).O Machete é um pequeno cordofone de mão, de caixa em forma de oito, usado em Portugal pelo menos desde o século XVIII e pertencente à família das violas de mão. Braguinha, Braga, Machete de Braga ou Cavaquinho são os diferentes nomes com que o instrumento é ainda hoje conhecido na Ilha da Madeira. Este instrumento é montado com quatro cordas simples afinadas, do grave para o agudo, ré3, sol3, Si3, ré4, cujo tiro de corda é de cerca de 33,4 cm; nos exemplares mais antigos que chegaram até nós, a escala é rasa com o tampo sendo dividida por 15 a 17 trastos de metal.Ainda que o uso deste instrumento se encontre actualmente restrito à música popular (tanto nesta ilha como no continente), na Madeira encontramos o Machete no século XIX tocando um repertório erudito do qual faziam parte não só as danças de salão em voga nesta época (marchas, valsas, quadrilhas, polcas, etc.), bem como difíceis variações instrumentais sobre temas pré-existentes. A recente descoberta de um curioso manuscrito contendo uma colecção de peças arranjadas para duo de machete e viola francesa (pertencente ao espólio da associação Recreio Musical União da Mocidade de São Roque, Funchal) vem deste modo confirmar o testemunho de R. White quando nos afirma, que "[…] o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante".
Entre os tocadores madeirenses desta época, ressaltam os nomes de Cândido Drumond de Vasconcelos (fl. 1841-1883; autor das composições do citado manuscrito) bem como Maria Paula Klingelhöfer Rego (fl. 1883). Já nos finais do século XIX e inícios do seguinte vamos encontrar este instrumento muito divulgado nas mãos das senhoras da burguesia madeirense tocando nos saraus de música, ao lado de outros instrumentos como o rajão, o bandolim, a viola francesa e até o banjo (vide: Colecção Vicentes Photographos, Funchal).
Viola de Arame
Viola de ArameDepois do Machete é provavelmente a Viola de arame o instrumento mais usado para acompanhar as canções e as danças populares na Ilha da Madeira. Este cordofone de mão é actualmente montado com cinco ordens de cordas duplas (normalmente a prima é usada simples), se bem que em instrumentos mais antigos o seu cravelhal apresente 12 cravelhas dorsais, o que obrigava a armá-la com as mesmas cinco ordens de cordas mas as duas ordens mais graves terão de ser triplas.Instrumentos deste tipo conhecem-se desde a segunda metade do século XVIII, não só representados nos célebres presépios do Mestre Machado de Castro, bem como em alguns instrumentos que chegaram até nós em estado original (Lisboa, Museu Nacional Etnologia; Oxford, Ashmoleam Museum) e no único método que conhecemos da autoria de Manoel da Paixão Ribeiro, Nova Arte de Viola, Coimbra, 1789. Neste tratado, o seu autor indica que "Tambem se póde encordoar a viola com arame, […] tomaremos para as terceiras hum carrinho de nº 5 amarelo; para as segundas hum de nº 8 branco; e este mesmo servirá para as contras [duas das ordens da 4ª corda; o bordão será de prata]: e para as primas hum de nº 9, tambem branco. Os bordões serão os mesmos assima referidos ["hum bordão de prata, que seja delgado", para a 4ª e um mais grosso para a 5ª]. (Nova Arte de Viola, regra III, pp. 5-6).De qualquer modo a Viola madeirense denominada de arame, em virtude do seu encordoamento ser em maioria feito de fios de latão ou aço, faz uso de uma afinação muito diferente da que se praticava nos instrumentos congéneros em uso no continente. As suas cinco ordens de cordas (sejam duplas ou triplas) afinavam sobre o acorde de sol M, do grave para o agudo: sol1 (ou si1), ré2, sol2, si2, ré3. A sua escala é vulgarmente dividida por trastos metálicos podendo o seu número variar entre 14 e 17.Se compararmos a afinação e a disposição das cordas da Viola de arame com as do Machete, verificamos que os dois instrumentos são afinados sobre o acorde de sol M. Para todos os efeitos, o Machete ( ou a Braguinha) é um soprano (ou tiple) da Viola de arame, sendo pois com esta designação ("Diskanteguitarre mit 4 Saitem und 17 Messingbünden"; "treble guitar or Machete") que os organólogos alemães e ingleses se lhe referem.
Viola Francesa (Viola de 6) - Exemplar com mais de 100 anos
Viola Francesa (Viola de 6)Quanto à Viola francesa (ou de seis cordas simples) o seu uso em Portugal remonta pelo menos ao segundo quartel do século XIX. Aliás é sobre esta designação que Robert White cita este instrumento - "Spanish guitar (viola françesa)" - para a distinguir do seu homónio, mas um pouco mais pequeno, armado com cinco ordens de cordas duplas (ou triplas), independente da sua afinação e disposição das suas cordas. Esta designação mantém-se entre nós ao longo de todo o século XIX. É só na viragem para o século XX que se começa simplesmente a chamá-la de Violão, ainda que em alguns métodos impressos no continente se mantenha as duas designações. De qualquer modo, os vocábulos Guitarra e Viola são usados indistintamente já nesta época para designar um cordofone de mão de caixa em forma de oito, montado com seis cordas simples ("três cordas de tripa" e "três bordões cuja fieira é enrolada em fios de seda"), afinadas, do grave para o agudo: mi1, lá1, ré2, sol2, si2, mi3. Este instrumento na música popular da Madeira tem essencialmente a função de acompanhamento, ainda que o seu uso se torne cada vez mais raro particularmente nos grupos mais arcáicos.
Rajão
RajãoDeixámos paro o fim o Rajão, instrumento ainda pouco estudado mas que à medida que o vamos conhecendo se revela um dos mais interessantes senão o mais interessante dos cordofones de mão que se faz uso na Madeira. É provavelmente o único instrumento verdadeiramente de criação madeirense ou pelo menos o que apresenta características mais arcaícas que cristalizaram nesta ilha, pelo menos desde o século XVII. Para todos os efeitos é como os anteriores um cordofone de mão de caixa em forma de oito; as suas dimensões encontram-se entre o Machete e a Viola de arame e pertence, como estes, à grande família das violas de mão. O instrumento é sobretudo acompanhador do canto e da dança, desconhecendo-se o seu uso em estilho ponteado.O Rajão, tal como o conhecemos hoje em dia, arma com 5 cordas simples mas, diferentemente das actuais violas de mão, usa a chamada afinação reentrante, isto é, a sua corda mais grave não é a 5ª - como é hábito nos instrumentos montados com cinco cordas - mas sim a 3ª, sendo a sua afinação a seguinte (do grave para o agudo): ré3, sol3, ré3, mi3, lá3. A afinação reentrante é típica da viola de mão seiscentista (ainda que as primeiras indicações da prática desta afinação remontem aos finais do séc. XVI), montada com cinco ordens de cordas duplas; o instrumento foi sobretudo usado pelos tangedores das escolas italianas e francesas e nalguns casos isolados pela espanhola.Provavelmente o actual Rajão é uma forma popularizada na Ilha da Madeira da "viola requinta" usada, pelo menos, desde os finais do século XVI. O único exemplar que chegou até nós é a célebre "viola requinta" construída pelo português Belchior Diaz, em Lisboa no ano de 1581 (Londres, Royal College of Music) cujas dimensões se aproximam muito dos rajões construídos ao longo do século XIX.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Música,Dança e Instrumentos

MÚSICA
Ao Minho correspondem formas musicais bem ritmadas e vivas, traduzindo nas canções coreográficas e danças de roda, desgarradas e desafios, um temperamento lúdico e festivo. A voz faz-se acompanhar por braguesas e cavaquinhos, apoiados por idiafones (instrumentos vibratórios primitivos). Nas rusgas (também conhecidas por tocatas, festadas ou rondas) intervêm ainda outros instrumentos tais como violas, tambores, reque-reques, flautas e ferrinhos, harmónicas e concertinas. Este grupo de instrumentos é igualmente extensível a parte da Beira Litoral, alegrando, quase sempre de improviso, feiras e romarias, caminhadas e trabalhos rurais.
DANÇA
O Minho, sobretudo o Alto Minho, é rico em danças tradicionais, das quais se destacam o Vira a Chula, a Cana Verde e o Malhão. O que mais sobressaí delas, à parte da dança propriamente dita, é o vestuário das mulheres, que com as suas cores e acessórios variados, adornam o bailado, deixando o ambiente mais bonito e elegante.
INSTRUMENTOS

O Minho é uma região caracterizada por um espírito aberto e expansivo. Os cordofones, como o violão, o cavaquinho e a viola braguesa, ideais para exprimir musicalmente um temperamento alegre e festivo, tornam-se privilegiados nas manifestações lúdicas, sendo os mais adequados à integração de novas formas musicais e influências estrangeiras.

Para além dos cordofones, encontram-se ainda outros tipos de instrumentos, nomeadamente aerofones, como o acordeão e a concertina que, em determinadas circunstâncias, substituem os populares cordofones ou a eles se associam. Todo este instrumental está fortemente ligado à música profana.

No Minho nasceram também formas musicais bem ritmadas e vivas, traduzindo - nas cantigas e coros, danças de roda, desgarradas e desafios - um temperamento lúdico e festivo. A voz faz-se acompanhar por braguesas e cavaquinhos, apoiados por idiofones (instrumentos vibratórios). Nas rusgas - também conhecidas por tocatas, festadas ou rondas - intervêm ainda outros instrumentos, tais como, violas, bombo, reque-reques, flautas, ferrinhos e concertinas. Surgem de improviso, animando, por exemplo, uma caminhada, ou uma tarefa rural.


TIM d-_-b

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Boa Páscoa


Pascoa - Recados Para Orkut

Recados.net - Confira mais figuras para Páscoa :
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