domingo, 7 de junho de 2009

Olá.
Em resposta à Miss Purple, tem toda a razão. No entanto, a matéria já está no outro blog há quase 15 dias (como vos disse na aula anterior).
Aqui fica então a matéria que vai sair no próximo teste e algumas audições. Não se esqueçam que têm de carregar nas palavrassublinhadas para conseguir ouvir os exemplos musicais.
- Música na América:
º ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - características e contextualização musical de:

. Espirituais negros ( Kum Ba Ya ), Gospel ( Oh, Happy Day), Blues ( Hello, SanFrancisco ), Ragtime (The entertainer) , Jazz ( C- Jam blues), Rock n´Roll ( Tutti Frutti).

- Música na América Latina:
ARGENTINA - características e contextualização musical de:
. Tango Argentino (cantado) - La Cumparsita (Carlos Gardel).
Fuga y Misterio (Astor Piazzola) - aqui podem ouvir mais tangos.
(Leiam desde a página 28 à 36 do Manual e depois a 41 e 42).

Saudações Musicais!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

espirituais negros

"Negro Spiritual", ou somente "Spiritual", em Português, "Espiritual Negro" ou só "Espiritual", é um género musical cuja aparição se deu nos Estados Unidos da América. Foi inicialmente interpretada por escravos. Faziam uso de movimentos rítmicos do corpo e batiam palmas como acompanhamento da música.

Resto do Post

jazz

O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos da América. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região estadunidense de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas 1950 e 60, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Resto do Post

rock roll

O rock and roll (também conhecido como rock 'n' roll) é um tipo de música que surgiu nos Estados Unidos da América no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos, e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.

Os instrumentos mais comuns no rock and roll são uma ou duas guitarras elétricas (uma base e outra solo), um contrabaixo (depois de meados dos anos 1950, um baixo elétrico) e uma bateria. Nos primórdios do rock and roll, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também se utilizava o piano ou o saxofone freqüentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950.

A batida é essencialmente um blues boogie-woogie com um contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixa clara. A enorme popularidade e eventual visão no mundo inteiro do rock and roll deu-lhe um impacto social único. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, o rock and roll - como visto nos filmes e na televisão, ests uma mídia que se desenvolvia àquela época - influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Ele começou a gerar vários sub-gêneros - muitas vezes sem o contratempo característico originário- que são mais propriamente chamados simplesmente Rock.

Resto do Post

rock roll

O rock and roll (também conhecido como rock 'n' roll) é um tipo de música que surgiu nos Estados Unidos da América no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos, e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.

Os instrumentos mais comuns no rock and roll são uma ou duas guitarras elétricas (uma base e outra solo), um contrabaixo (depois de meados dos anos 1950, um baixo elétrico) e uma bateria. Nos primórdios do rock and roll, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também se utilizava o piano ou o saxofone freqüentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950.

A batida é essencialmente um blues boogie-woogie com um contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixa clara. A enorme popularidade e eventual visão no mundo inteiro do rock and roll deu-lhe um impacto social único. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, o rock and roll - como visto nos filmes e na televisão, ests uma mídia que se desenvolvia àquela época - influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Ele começou a gerar vários sub-gêneros - muitas vezes sem o contratempo característico originário- que são mais propriamente chamados simplesmente Rock.

Resto do Post

domingo, 31 de maio de 2009

TpC

Rock'n'roll - Surgiu nos Estados Unidos da América nos fins de 1940 e no inicio de 1950
Instrumentos - Guitarra eléctrica, contrabaixo, piano, saxofone, bateria e a voz.

Jazz - Surgiu também nos Estados Unidos da América no séc. XX
Instrumentos - Saxofone, piano, trompete, trombone, clarinete, tuba, guitarra, contrabaixo, bateria e a voz.

Espirituais Negros
- Surgiu nos Estados Unidos da América interpretada pelos escravos.
Instrumentos - Só a Voz.

sábado, 16 de maio de 2009

TPC

Para facilitar, vejam o Rock´n´roll, espirituais negros e jazz.

Trabalho a apresentar na segunda-feira, para o 7E e dia 25, 7º A e B.

Saudações musicais.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

PRÓXIMA MATÉRIA

Olá.

Gostaria que escrevessem o que acharam mais difícil no teste ( esqueçam a parte que não estudaram).

A próxima matéria tem a ver com a América toda (preparem-se que é muita mas vão gostar).

Vão aprender o significado de muitas danças e géneros musicais que contagiam o nosso dia-a-dia!
Ficam dois vídeos.

Cumparsita (tango)

Saudações musicais.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A África subsariana (português europeu) ou subsaariana (português brasileiro) corresponde à região do continente africano a sul do Deserto do Saara, ou seja, aos países que não fazem parte do Norte de África.
A palavra subsariana deriva da convenção geográfica eurocentrista, segundo a qual o Norte estaria acima e o Sul abaixo (daí o prefixo latino sub).
Efetivamente, o Deserto do Saara, com os seus cerca de 9 milhões de quilômetros quadrados, forma uma espécie de barreira natural que divide o continente africano em duas partes muito distintas quanto ao quadro humano e econômico. Ao norte encontramos uma organização sócio-econômica muito semelhante à do Oriente Médio, formando um mundo islamizado. Ao sul temos a chamada África Negra, assim denominada pela predominância nessa região de povos de pele escura.


domingo, 3 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Musica na África Submariana

Na África Submariana ou Subsaariana a música esta envolvida em todas as circuntâncias da vida ou seja na tristeza, na alegria, no amor, nos nascimentos, nos lutos, nos jogos, no trabalho, na guerra e muito mais.
A música tradicional da África Submariana vem através do tráfego ( Tráfico, negócio, comércio, trato mercantil) de escravos pelo Atlântico e resultaram em estilos musicais como o samba, blues, jazz, reggae, rap, e rock e roll.





*Fiz o trabalho na Biblioteca e não tenho a certeza se era sobre este assunto porque não tinha o caderno comigo.

O meu trabalho está pequeno mas pelo menos não foi COPIADO.





Miss Purple

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para que o estudo não seja muito complicado e obtenham sucesso no teste (não vai haver desculpa para tal), basta ir clicando em cima dos exemplos musicais e ouvir os excertos musicais.

Música Árabe:

1 - Kelaa des m'gouna (faixa 7) - Marrocos;
2 - Kime Gidem (faixa 6) - Turquia;
3- Mercado Persa , Ketèlbey
4 - Neste site encontram mais música árabe (bastam as faixas 1 e 4).

Música Tradicional Portuguesa:

1 - Algarve - corridinho , baile de roda mandado e baile de roda.
2- Baixo Alentejo - cante alentejano.
3 - Alto Alentejo - Saias.
4 - Estremadura - ( Fado Corrido e marchas populares).
5- Ribatejo - fadinho e fandango.
6- Beiras - "Rolinha chora, chora" (Coimbra) e Fado de Coimbra .
7 - Douro Litoral - Cancioneiro de Águeda "Malhão" .
8 - Trás-os-Montes e Alto Douro - Pauliteiros de Miranda .
9- Minho - Regadinho e Vira
10 - Açores- Charamba, Pézinho da Vila e Chamarrita .
11- Madeira - Bailinho da Madeira.

Todas estas audições foram ouvidas em sala de aula. Vão ouvindo.

Bom estudo.

Saudações Musicais.

Matéria para o teste!

Características da:

-Música Tradicional Portuguesa (Continente e Ilhas);

-Música Árabe;

-Música Africana.

Sumários

Lição 11,12
23.03.09
Sumário: Ficha de avaliação de conhecimentos (auditiva).
Auto e hetero - avaliação.

____________________ X ______________________

Lição 13, 14
20.04.09
Sumário: Música Tradicional Portuguesa:
- Norte;
- Arquipélago dos Açores.

__________________ X ________________________


Lição 15, 16
27.04.09
Sumário: A Música na Madeira.
Início do estudo da música árabe.
Audição de excertos musicais.

TpC


Danças Tradicionais da Madeira

Na Madeira, os bailados obedecem a ritmos suaves, executados com certa lentidão, devido ao clima e às condições físicas do ambiente. A ilha da Madeira possui as suas danças próprias, que exteriorizam bem o temperamento popular.
As trovas e danças madeirenses variam em cada freguesia, mas todas têm a mesma origem e são semelhantes entre si: há freguesias onde se dança apenas ao som da música e há outras em que se dança e canta ao mesmo tempo.
Nas romarias, dança-se e canta-se trovas muito típicas, acompanhadas com instrumentos regionais: o machete, o rajão, os ferrinhos, os vulgares braguinhas, pandeiros, gaitas de foles e viola de arame (primeiro instrumento a ser inventado pelos madeirenses).


Danças Típicas:

Chama-rita - esta é uma das danças mais conhecidas, própria da Madeira e dos Açores, mas também é dançada nas festas de Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, com o nome de "reinal de chamarrita". Enquanto nos Açores e no Brasil se dança aos pares, na Madeira a "chama-rita" é dançada individualmente, estando os elementos da dança dispostos em filas e andando uns atrás dos outros em passo lento.
Charamba - serviu de base a muitas das chamadas cantigas madeirenses do trigo, da erva e da carga.
Mourisca - quer por via directa de Marrocos (através dos escravos levados para a ilha), quer por via indirecta do continente, a Madeira teve a sua Mourisca. Nas noites de Machico e Funchal, era permitida uma certa "liberdade" aos escravos e assim, os seus cantares passaram para as donas e senhores, generalizando-se assim a Mourisca.
Bailinho das Camacheiras - este bailinho é obrigatório nas festas e romarias de Verão. Neste tipo de baile, há ritmos alegres e rodopio, o que já o levou a ser considerado como proveniente da colonização algarvia na Madeira. O grupo folclórico da Camacha é um ex-líbris turístico e representa a Madeira em vários países.

Os intrumentos utilizados na musica da Madeira são:

Machête (Braguinha)

Viola de Arame

Viola Francesa (Viola de 6)

Rajão



Miss Purple +.+

Música Tradicional da Madeira


De todos estes instrumentos o Machete é provavelmente o mais popular e o seu uso encontra-se documentado desde a primeira metade do século XIX.
Segundo o importante testemunho do inglês Robert White, que visitou a ilha da Madeira por volta de 1850, ficamos a saber que: Os habitantes da Madeira gostam apaixonadamente de música. Os instrumentos mais cumummente usados são o machete, a "guitarra espanhola" (viola françesa), a guitarra, ou a velha guitarra inglesa, com sies cordas duplas de metal, e o violino (rebeca).
Machête (Braguinha)
Machête (Braguinha)O machete é característico da ilha; é uma pequena viola, com quatro cordas de tripa que são afinadas em terceiras, com a excepção das duas mais graves, que têm um intervalo de uma quarta. Este instrumento é usado pelos camponeses para acompanhar a voz e a dança. A música vulgar consiste numa sucessão de simples acordes; mas, nas mãos de um tocador dotado, o machete é capaz de muito mais agradáveis harmonias, e o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante. Um ou dois camponeses podem frequentemente ser vistos no campo iludindo o cansaço da jornada tocando nos seus instrumentos favoritos. (Robert White, Madeira its Climate and Scenery, Edimburg, 1857, cap. VI, pp. 77-78).O Machete é um pequeno cordofone de mão, de caixa em forma de oito, usado em Portugal pelo menos desde o século XVIII e pertencente à família das violas de mão. Braguinha, Braga, Machete de Braga ou Cavaquinho são os diferentes nomes com que o instrumento é ainda hoje conhecido na Ilha da Madeira. Este instrumento é montado com quatro cordas simples afinadas, do grave para o agudo, ré3, sol3, Si3, ré4, cujo tiro de corda é de cerca de 33,4 cm; nos exemplares mais antigos que chegaram até nós, a escala é rasa com o tampo sendo dividida por 15 a 17 trastos de metal.Ainda que o uso deste instrumento se encontre actualmente restrito à música popular (tanto nesta ilha como no continente), na Madeira encontramos o Machete no século XIX tocando um repertório erudito do qual faziam parte não só as danças de salão em voga nesta época (marchas, valsas, quadrilhas, polcas, etc.), bem como difíceis variações instrumentais sobre temas pré-existentes. A recente descoberta de um curioso manuscrito contendo uma colecção de peças arranjadas para duo de machete e viola francesa (pertencente ao espólio da associação Recreio Musical União da Mocidade de São Roque, Funchal) vem deste modo confirmar o testemunho de R. White quando nos afirma, que "[…] o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante".
Entre os tocadores madeirenses desta época, ressaltam os nomes de Cândido Drumond de Vasconcelos (fl. 1841-1883; autor das composições do citado manuscrito) bem como Maria Paula Klingelhöfer Rego (fl. 1883). Já nos finais do século XIX e inícios do seguinte vamos encontrar este instrumento muito divulgado nas mãos das senhoras da burguesia madeirense tocando nos saraus de música, ao lado de outros instrumentos como o rajão, o bandolim, a viola francesa e até o banjo (vide: Colecção Vicentes Photographos, Funchal).
Viola de Arame
Viola de ArameDepois do Machete é provavelmente a Viola de arame o instrumento mais usado para acompanhar as canções e as danças populares na Ilha da Madeira. Este cordofone de mão é actualmente montado com cinco ordens de cordas duplas (normalmente a prima é usada simples), se bem que em instrumentos mais antigos o seu cravelhal apresente 12 cravelhas dorsais, o que obrigava a armá-la com as mesmas cinco ordens de cordas mas as duas ordens mais graves terão de ser triplas.Instrumentos deste tipo conhecem-se desde a segunda metade do século XVIII, não só representados nos célebres presépios do Mestre Machado de Castro, bem como em alguns instrumentos que chegaram até nós em estado original (Lisboa, Museu Nacional Etnologia; Oxford, Ashmoleam Museum) e no único método que conhecemos da autoria de Manoel da Paixão Ribeiro, Nova Arte de Viola, Coimbra, 1789. Neste tratado, o seu autor indica que "Tambem se póde encordoar a viola com arame, […] tomaremos para as terceiras hum carrinho de nº 5 amarelo; para as segundas hum de nº 8 branco; e este mesmo servirá para as contras [duas das ordens da 4ª corda; o bordão será de prata]: e para as primas hum de nº 9, tambem branco. Os bordões serão os mesmos assima referidos ["hum bordão de prata, que seja delgado", para a 4ª e um mais grosso para a 5ª]. (Nova Arte de Viola, regra III, pp. 5-6).De qualquer modo a Viola madeirense denominada de arame, em virtude do seu encordoamento ser em maioria feito de fios de latão ou aço, faz uso de uma afinação muito diferente da que se praticava nos instrumentos congéneros em uso no continente. As suas cinco ordens de cordas (sejam duplas ou triplas) afinavam sobre o acorde de sol M, do grave para o agudo: sol1 (ou si1), ré2, sol2, si2, ré3. A sua escala é vulgarmente dividida por trastos metálicos podendo o seu número variar entre 14 e 17.Se compararmos a afinação e a disposição das cordas da Viola de arame com as do Machete, verificamos que os dois instrumentos são afinados sobre o acorde de sol M. Para todos os efeitos, o Machete ( ou a Braguinha) é um soprano (ou tiple) da Viola de arame, sendo pois com esta designação ("Diskanteguitarre mit 4 Saitem und 17 Messingbünden"; "treble guitar or Machete") que os organólogos alemães e ingleses se lhe referem.
Viola Francesa (Viola de 6) - Exemplar com mais de 100 anos
Viola Francesa (Viola de 6)Quanto à Viola francesa (ou de seis cordas simples) o seu uso em Portugal remonta pelo menos ao segundo quartel do século XIX. Aliás é sobre esta designação que Robert White cita este instrumento - "Spanish guitar (viola françesa)" - para a distinguir do seu homónio, mas um pouco mais pequeno, armado com cinco ordens de cordas duplas (ou triplas), independente da sua afinação e disposição das suas cordas. Esta designação mantém-se entre nós ao longo de todo o século XIX. É só na viragem para o século XX que se começa simplesmente a chamá-la de Violão, ainda que em alguns métodos impressos no continente se mantenha as duas designações. De qualquer modo, os vocábulos Guitarra e Viola são usados indistintamente já nesta época para designar um cordofone de mão de caixa em forma de oito, montado com seis cordas simples ("três cordas de tripa" e "três bordões cuja fieira é enrolada em fios de seda"), afinadas, do grave para o agudo: mi1, lá1, ré2, sol2, si2, mi3. Este instrumento na música popular da Madeira tem essencialmente a função de acompanhamento, ainda que o seu uso se torne cada vez mais raro particularmente nos grupos mais arcáicos.
Rajão
RajãoDeixámos paro o fim o Rajão, instrumento ainda pouco estudado mas que à medida que o vamos conhecendo se revela um dos mais interessantes senão o mais interessante dos cordofones de mão que se faz uso na Madeira. É provavelmente o único instrumento verdadeiramente de criação madeirense ou pelo menos o que apresenta características mais arcaícas que cristalizaram nesta ilha, pelo menos desde o século XVII. Para todos os efeitos é como os anteriores um cordofone de mão de caixa em forma de oito; as suas dimensões encontram-se entre o Machete e a Viola de arame e pertence, como estes, à grande família das violas de mão. O instrumento é sobretudo acompanhador do canto e da dança, desconhecendo-se o seu uso em estilho ponteado.O Rajão, tal como o conhecemos hoje em dia, arma com 5 cordas simples mas, diferentemente das actuais violas de mão, usa a chamada afinação reentrante, isto é, a sua corda mais grave não é a 5ª - como é hábito nos instrumentos montados com cinco cordas - mas sim a 3ª, sendo a sua afinação a seguinte (do grave para o agudo): ré3, sol3, ré3, mi3, lá3. A afinação reentrante é típica da viola de mão seiscentista (ainda que as primeiras indicações da prática desta afinação remontem aos finais do séc. XVI), montada com cinco ordens de cordas duplas; o instrumento foi sobretudo usado pelos tangedores das escolas italianas e francesas e nalguns casos isolados pela espanhola.Provavelmente o actual Rajão é uma forma popularizada na Ilha da Madeira da "viola requinta" usada, pelo menos, desde os finais do século XVI. O único exemplar que chegou até nós é a célebre "viola requinta" construída pelo português Belchior Diaz, em Lisboa no ano de 1581 (Londres, Royal College of Music) cujas dimensões se aproximam muito dos rajões construídos ao longo do século XIX.




politico
Música, Dança e Instrumentos Tradicional da Madeira


Do riquíssimo instrumentário usado na música popular madeirense destacam-se sobretudo os cordofones de mão e muito particularmente os de caixa em forma de oito, nomeadamente o Machete (também conhecido, entre outras designações, por Braguinha), o Rajão, a Viola de arame e a Viola francesa (ou de seis cordas simples).De todos estes instrumentos o Machete é provavelmente o mais popular e o seu uso encontra-se documentado desde a primeira metade do século XIX.
Segundo o importante testemunho do inglês Robert White, que visitou a ilha da Madeira por volta de 1850, ficamos a saber que: Os habitantes da Madeira gostam apaixonadamente de música. Os instrumentos mais cumummente usados são o machete, a "guitarra espanhola" (viola françesa), a guitarra, ou a velha guitarra inglesa, com sies cordas duplas de metal, e o violino (rebeca).
Machête (Braguinha)
Machête (Braguinha)O machete é característico da ilha; é uma pequena viola, com quatro cordas de tripa que são afinadas em terceiras, com a excepção das duas mais graves, que têm um intervalo de uma quarta. Este instrumento é usado pelos camponeses para acompanhar a voz e a dança. A música vulgar consiste numa sucessão de simples acordes; mas, nas mãos de um tocador dotado, o machete é capaz de muito mais agradáveis harmonias, e o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante. Um ou dois camponeses podem frequentemente ser vistos no campo iludindo o cansaço da jornada tocando nos seus instrumentos favoritos. (Robert White, Madeira its Climate and Scenery, Edimburg, 1857, cap. VI, pp. 77-78).O Machete é um pequeno cordofone de mão, de caixa em forma de oito, usado em Portugal pelo menos desde o século XVIII e pertencente à família das violas de mão. Braguinha, Braga, Machete de Braga ou Cavaquinho são os diferentes nomes com que o instrumento é ainda hoje conhecido na Ilha da Madeira. Este instrumento é montado com quatro cordas simples afinadas, do grave para o agudo, ré3, sol3, Si3, ré4, cujo tiro de corda é de cerca de 33,4 cm; nos exemplares mais antigos que chegaram até nós, a escala é rasa com o tampo sendo dividida por 15 a 17 trastos de metal.Ainda que o uso deste instrumento se encontre actualmente restrito à música popular (tanto nesta ilha como no continente), na Madeira encontramos o Machete no século XIX tocando um repertório erudito do qual faziam parte não só as danças de salão em voga nesta época (marchas, valsas, quadrilhas, polcas, etc.), bem como difíceis variações instrumentais sobre temas pré-existentes. A recente descoberta de um curioso manuscrito contendo uma colecção de peças arranjadas para duo de machete e viola francesa (pertencente ao espólio da associação Recreio Musical União da Mocidade de São Roque, Funchal) vem deste modo confirmar o testemunho de R. White quando nos afirma, que "[…] o estrangeiro é algumas vezes agradavelmente surpreendido a ouvir a música em moda nas nossas salas de baile tocadas com considerável efeito num instrumento que parece tão insignificante".
Entre os tocadores madeirenses desta época, ressaltam os nomes de Cândido Drumond de Vasconcelos (fl. 1841-1883; autor das composições do citado manuscrito) bem como Maria Paula Klingelhöfer Rego (fl. 1883). Já nos finais do século XIX e inícios do seguinte vamos encontrar este instrumento muito divulgado nas mãos das senhoras da burguesia madeirense tocando nos saraus de música, ao lado de outros instrumentos como o rajão, o bandolim, a viola francesa e até o banjo (vide: Colecção Vicentes Photographos, Funchal).
Viola de Arame
Viola de ArameDepois do Machete é provavelmente a Viola de arame o instrumento mais usado para acompanhar as canções e as danças populares na Ilha da Madeira. Este cordofone de mão é actualmente montado com cinco ordens de cordas duplas (normalmente a prima é usada simples), se bem que em instrumentos mais antigos o seu cravelhal apresente 12 cravelhas dorsais, o que obrigava a armá-la com as mesmas cinco ordens de cordas mas as duas ordens mais graves terão de ser triplas.Instrumentos deste tipo conhecem-se desde a segunda metade do século XVIII, não só representados nos célebres presépios do Mestre Machado de Castro, bem como em alguns instrumentos que chegaram até nós em estado original (Lisboa, Museu Nacional Etnologia; Oxford, Ashmoleam Museum) e no único método que conhecemos da autoria de Manoel da Paixão Ribeiro, Nova Arte de Viola, Coimbra, 1789. Neste tratado, o seu autor indica que "Tambem se póde encordoar a viola com arame, […] tomaremos para as terceiras hum carrinho de nº 5 amarelo; para as segundas hum de nº 8 branco; e este mesmo servirá para as contras [duas das ordens da 4ª corda; o bordão será de prata]: e para as primas hum de nº 9, tambem branco. Os bordões serão os mesmos assima referidos ["hum bordão de prata, que seja delgado", para a 4ª e um mais grosso para a 5ª]. (Nova Arte de Viola, regra III, pp. 5-6).De qualquer modo a Viola madeirense denominada de arame, em virtude do seu encordoamento ser em maioria feito de fios de latão ou aço, faz uso de uma afinação muito diferente da que se praticava nos instrumentos congéneros em uso no continente. As suas cinco ordens de cordas (sejam duplas ou triplas) afinavam sobre o acorde de sol M, do grave para o agudo: sol1 (ou si1), ré2, sol2, si2, ré3. A sua escala é vulgarmente dividida por trastos metálicos podendo o seu número variar entre 14 e 17.Se compararmos a afinação e a disposição das cordas da Viola de arame com as do Machete, verificamos que os dois instrumentos são afinados sobre o acorde de sol M. Para todos os efeitos, o Machete ( ou a Braguinha) é um soprano (ou tiple) da Viola de arame, sendo pois com esta designação ("Diskanteguitarre mit 4 Saitem und 17 Messingbünden"; "treble guitar or Machete") que os organólogos alemães e ingleses se lhe referem.
Viola Francesa (Viola de 6) - Exemplar com mais de 100 anos
Viola Francesa (Viola de 6)Quanto à Viola francesa (ou de seis cordas simples) o seu uso em Portugal remonta pelo menos ao segundo quartel do século XIX. Aliás é sobre esta designação que Robert White cita este instrumento - "Spanish guitar (viola françesa)" - para a distinguir do seu homónio, mas um pouco mais pequeno, armado com cinco ordens de cordas duplas (ou triplas), independente da sua afinação e disposição das suas cordas. Esta designação mantém-se entre nós ao longo de todo o século XIX. É só na viragem para o século XX que se começa simplesmente a chamá-la de Violão, ainda que em alguns métodos impressos no continente se mantenha as duas designações. De qualquer modo, os vocábulos Guitarra e Viola são usados indistintamente já nesta época para designar um cordofone de mão de caixa em forma de oito, montado com seis cordas simples ("três cordas de tripa" e "três bordões cuja fieira é enrolada em fios de seda"), afinadas, do grave para o agudo: mi1, lá1, ré2, sol2, si2, mi3. Este instrumento na música popular da Madeira tem essencialmente a função de acompanhamento, ainda que o seu uso se torne cada vez mais raro particularmente nos grupos mais arcáicos.
Rajão
RajãoDeixámos paro o fim o Rajão, instrumento ainda pouco estudado mas que à medida que o vamos conhecendo se revela um dos mais interessantes senão o mais interessante dos cordofones de mão que se faz uso na Madeira. É provavelmente o único instrumento verdadeiramente de criação madeirense ou pelo menos o que apresenta características mais arcaícas que cristalizaram nesta ilha, pelo menos desde o século XVII. Para todos os efeitos é como os anteriores um cordofone de mão de caixa em forma de oito; as suas dimensões encontram-se entre o Machete e a Viola de arame e pertence, como estes, à grande família das violas de mão. O instrumento é sobretudo acompanhador do canto e da dança, desconhecendo-se o seu uso em estilho ponteado.O Rajão, tal como o conhecemos hoje em dia, arma com 5 cordas simples mas, diferentemente das actuais violas de mão, usa a chamada afinação reentrante, isto é, a sua corda mais grave não é a 5ª - como é hábito nos instrumentos montados com cinco cordas - mas sim a 3ª, sendo a sua afinação a seguinte (do grave para o agudo): ré3, sol3, ré3, mi3, lá3. A afinação reentrante é típica da viola de mão seiscentista (ainda que as primeiras indicações da prática desta afinação remontem aos finais do séc. XVI), montada com cinco ordens de cordas duplas; o instrumento foi sobretudo usado pelos tangedores das escolas italianas e francesas e nalguns casos isolados pela espanhola.Provavelmente o actual Rajão é uma forma popularizada na Ilha da Madeira da "viola requinta" usada, pelo menos, desde os finais do século XVI. O único exemplar que chegou até nós é a célebre "viola requinta" construída pelo português Belchior Diaz, em Lisboa no ano de 1581 (Londres, Royal College of Music) cujas dimensões se aproximam muito dos rajões construídos ao longo do século XIX.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Música,Dança e Instrumentos

MÚSICA
Ao Minho correspondem formas musicais bem ritmadas e vivas, traduzindo nas canções coreográficas e danças de roda, desgarradas e desafios, um temperamento lúdico e festivo. A voz faz-se acompanhar por braguesas e cavaquinhos, apoiados por idiafones (instrumentos vibratórios primitivos). Nas rusgas (também conhecidas por tocatas, festadas ou rondas) intervêm ainda outros instrumentos tais como violas, tambores, reque-reques, flautas e ferrinhos, harmónicas e concertinas. Este grupo de instrumentos é igualmente extensível a parte da Beira Litoral, alegrando, quase sempre de improviso, feiras e romarias, caminhadas e trabalhos rurais.
DANÇA
O Minho, sobretudo o Alto Minho, é rico em danças tradicionais, das quais se destacam o Vira a Chula, a Cana Verde e o Malhão. O que mais sobressaí delas, à parte da dança propriamente dita, é o vestuário das mulheres, que com as suas cores e acessórios variados, adornam o bailado, deixando o ambiente mais bonito e elegante.
INSTRUMENTOS

O Minho é uma região caracterizada por um espírito aberto e expansivo. Os cordofones, como o violão, o cavaquinho e a viola braguesa, ideais para exprimir musicalmente um temperamento alegre e festivo, tornam-se privilegiados nas manifestações lúdicas, sendo os mais adequados à integração de novas formas musicais e influências estrangeiras.

Para além dos cordofones, encontram-se ainda outros tipos de instrumentos, nomeadamente aerofones, como o acordeão e a concertina que, em determinadas circunstâncias, substituem os populares cordofones ou a eles se associam. Todo este instrumental está fortemente ligado à música profana.

No Minho nasceram também formas musicais bem ritmadas e vivas, traduzindo - nas cantigas e coros, danças de roda, desgarradas e desafios - um temperamento lúdico e festivo. A voz faz-se acompanhar por braguesas e cavaquinhos, apoiados por idiofones (instrumentos vibratórios). Nas rusgas - também conhecidas por tocatas, festadas ou rondas - intervêm ainda outros instrumentos, tais como, violas, bombo, reque-reques, flautas, ferrinhos e concertinas. Surgem de improviso, animando, por exemplo, uma caminhada, ou uma tarefa rural.


TIM d-_-b

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Boa Páscoa


Pascoa - Recados Para Orkut

Recados.net - Confira mais figuras para Páscoa :
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sexta-feira, 27 de março de 2009


OI VO EMTARE DE FERIOAS .

segunda-feira, 23 de março de 2009

qual será o trabalho de casa(ferias) pessoal...
espero qe na seja dificil
qual é o t.p.c??

Trabalho de Casa



Fado de Coimbra


No Fado de Coimbra dança-se o vira, o malhão, o tirana e a rusga e toca-se guitarra e violão, sendo assim diferentedo Fado de Lisboa.


Os instrumentos mais importantes são: viola toeira; guitarra portuguesa e o violão; viola amarantina; rabeca; ferrinhos; gaita-de-foles; bombo e caixa; pífaro; concertina; gaita-de-beiços; cavaquinho e viola braguesa.

domingo, 22 de março de 2009

TESTE SEGUNDA!

Boa tarde.

Para ajudar os mais distraídos, aqui ficam alguns dos endereços que podem consultar para ouvir alguns exemplos musicais das regiões estudadas.

Algarve:
Corridinho - http://www.youtube.com/watch?v=LRSWdjnSs4Q
Baile de Roda - http://www.youtube.com/watch?v=QBTwjQczCVk
Valso Pulado - http://www.youtube.com/watch?v=eytvviVqYKE
Baile de Roda Mandado - http://www.youtube.com/watch?v=qyw1KEAXBnw

Baixo Alentejo:

Canto Alentejano - http://www.youtube.com/watch?v=dfAHiIeMt6M&feature=related

Viola Campaniça - http://www.youtube.com/watch?v=VgWnSe4qH6Q

Alto Alentejo:

Saias- http://www.youtube.com/watch?v=47qhylGZuZs

Saudações Musicais !

sábado, 21 de março de 2009

fado de coimbra

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- O Político


Fado de Coimbra

Fado de Coimbra





A musica mais que mais identifica e beira litoral é o fado de coimbra.
Os instrumentos tradicionais mais utilizados são a "viola toeira" de doze cordas e ao fim de algum tempo srgioa guitarra que tem uma terceira corda chamada toeira.
O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria.O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

- O Político

sexta-feira, 20 de março de 2009

Olá!
Para o teste simplesmente vai ser reconhecimento auditivo: as características das músicas das regiões que estudaram até agora.
Bom fim-de-semana!
Saudações musicais!

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Fado de Coimbra

  • O Fado de Coimbra

Muito ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o fado de Coimbra é exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje académico: calças e batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta. Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. Os locais mais típicos são as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz e da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas, em que se canta junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar.

O fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra portuguesa e uma guitarra clássica (também aqui chamada “viola”). No entanto, a afinação e a sonoridade da guitarra portuguesa são, em Coimbra, diferentes das do fado de Lisboa na medida em que as cordas são afinadas um tom abaixo, e a técnica de execução é diferente por forma a projectar o som do instrumento nos espaços exteriores, que são o palco privilegiado deste Fado. Também a guitarra clássica se deve afinar um tom abaixo. Esta afinação pretende transmitir à música uma sonoridade mais ,sotuna relativamente ao Fado de Lisboa.

Temas mais glosados: os amores estudantis, o amor pela cidade, e outros temas relacionados com a condição humana. Dos cantores ditos “clássicos”, destaques para Augusto Hilário, António Menano Edmundo Bettencourt.

No entanto, nos anos 50 do Século XX iniciou-se um movimento que levou os novos cantores de Coimbra a adoptar a balada e o folclore. Começaram igualmente a cantar grandes poetas, clássicos e contemporâneos, como forma de resistência à ditadura de Salazar. Neste movimento destacaram-se nomes como Adriano Correia de Oliveira e José Afonso (Zeca Afonso), que tiveram um papel preponderante na autêntica revolução operada desde então na Música Popular Portuguesa.

No que respeita à guitarra portuguesa, Artur Paredes revolucionou a afinação e a forma de acompanhamento do fado de Coimbra, associando o seu nome aos cantores mais progressistas e inovadores. (Artur Paredes foi pai de Carlos Paredes, que o seguiu e que ampliou de tal forma a versatilidade da guitarra portuguesa que a tornou um instrumento conhecido em todo o mundo.)

Fado Hilário, Do Choupal até à Lapa, Balada da Despedida do 6º Ano Médico de 1958 (“Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”, os primeiros versos, são mais conhecidos do que o título), O meu menino é d'oiro samaritana – são alguns dos mais conhecidos fados de Coimbra.

Curiosamente, não é um fado de Coimbra, mas uma canção, o mais conhecido tema falando daquela cidade: Coimbra é uma lição, que teve um êxito assinalável em todo o mundo com títulos como Avril auPortugal ou Avril in Portugal.


Coimbra

Guitarristas


Coimbra -Tim

segunda-feira, 16 de março de 2009

Fado de coimbra.


A musica mais que mais identifica e beira litoral é o fado de coimbra.

Os instrumentos tradicionais mais utilizados são a "viola toeira" de doze cordas e ao fim de algum tempo srgioa guitarra que tem uma terceira corda chamada toeira.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria.O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

o fado Lisboa???

O fado de Lisboa

A fadista Débora Rodrigues.
Na segunda metade do
século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocrac
ia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.
Porém, a sua origem histórica, sem grandes aprofundamentos, tem para uns autores filiação mourisca ou africana, e para outros surge como importação do Brasil, sob o espectro da tradição do lundum[1], que terá encontrado a expressão máxima com o acompanhamento da guitarra.
Segundo o músico
Rui Vieira Nery, a história do fado tem início bem longe de Lisboa. Em 1808, com o exército francês, juntamente com os aliados espanhois, já em território português, o rei D. João VI vê-se obrigado a partir com a sua família para o Brasil, sendo seguido prontamente pela corte. Depois da partida da corte para a antiga colónia, parte da população decide migrar para o mesmo local.
O retorno destes emigrantes a
Lisboa, juntamente com a expressão musical dos britânicos, espanhóis e franceses que se haviam estabelecido na cidade, depois daquele período turbulento, cria uma espécie de «movimento cultural» popular, que logo receberia o nome de fado. Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, mas logo tomou importância nacional.
O fado era na altura considerado uma expressão artística herética. As suas origens boémias e ordinárias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento.
Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos.
[2]Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões.
As guerras civís da metade do século criaram um clima de insegurança que envolveu as vicissitudes a vida parlamentar e política, despertando na voz popular a adesão maior ao fado e ao regozijo que este lhe trazia.
[3]
As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.
A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi
Maria Severa Onofriana. [4]Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.
Mas é com início do
século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a primeira a galgar fronteiras de Portugal.
Os temas mais cantados no fado são a
saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.



samuka

fado de Lisboa!!!

Lisboa - Fado


A verdadeira alma lisboeta reside profunda e verdadeiramente no fado. Amor, destino, tristeza e nostalgia... sentimentos sussurados numa forte, mas gentil, voz que nunca poderá ser explicada, apenas sentida...

Quem nunca ouviu falar de Amália, a rainha lisboeta do fado? O fado é Lisboa, os antigos e estreitos bairros, as suas pessoas... passado, presente e futuro... Desde os primeiros dias, vozes como as de Maria da Fé, Maria Severa, Carlos do Carmo e Cidália Pereira juntaram-se a novos talentos e a novas formas de expressão trazidas por nomes como Camané, Mísia, Mariza e Mafalda Arnauth, entre muitos outros.

Apesar da sua origem ainda permanecer incerta, conta-se que o fado nasceu nos bares de marinheiros de Lisboa nos finais do século XVIII. A dor dos que viam os seus entes queridos partir para os descobrimentos, sem saber se algum dia os tornariam a ver, pode ter sido o ponto de partida para este género de música tão sentimental. A sua denominação veio da palavra latina 'fatum', que significa destino.


Nos finais do século XIX foi adoptado pelos aristocratas para expressar os seus sentimentos românticos, usando palavras de grandes poetas e escritores portugueses, tendo ficado por essa altura ligado à palavra "saudade". No fado, o cantor - o fadista - permanece vestido de preto em frente à plateia e atrás de si ficam os guitarristas, que tocam a magnífica guitarra portuguesa. Cantam sobre os seus amores, sobre a sua cidade ou sobre as desgraças da vida, satirizando a sociedade e os seus políticos. Quando o fadista canta instala-se o silêncio na sala e geralmente interrompe-se o serviço de comida.

Aqueles que amam o fado têm uma relação de quase adoração com ele. O novo e o velho, mas sempre, fado deve ser ouvido em silêncio enquanto se prova o caldo verde quentinho com uma rodelinha de chouriço, acompanhado de uma fatia de broa de milho.


- O Político

quinta-feira, 12 de março de 2009







- O Político

quarta-feira, 11 de março de 2009

FADO DE LISBOA

O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

O fado de Lisboa

A fadista Débora Rodrigues.

Na segunda metade do século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocracia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.

Porém, a sua origem histórica, sem grandes aprofundamentos, tem para uns autores filiação mourisca ou africana, e para outros surge como importação do Brasil, sob o espectro da tradição do lundum, que terá encontrado a expressão máxima com o acompanhamento da guitarra.

Segundo o músico Rui Vieira Nery, a história do fado tem início bem longe de Lisboa. Em 1808, com o exército francês, juntamente com os aliados espanhóis, já em território português, o rei D. João VI vê-se obrigado a partir com a sua família para o Brasil, sendo seguido prontamente pela corte. Depois da partida da corte para a antiga colónia, parte da população decide migrar para o mesmo local.

Origem

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.

Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica.

O retorno destes emigrantes a Lisboa, juntamente com a expressão musical dos britânicos, espanhóis e franceses que se haviam estabelecido na cidade, depois daquele período turbulento, cria uma espécie de «movimento cultural» popular, que logo receberia o nome de fado. Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, mas logo tomou importância nacional.

O fado era na altura considerado uma expressão artística herética. As suas origens boémias e ordinárias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento.

Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos. [2]Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões.

As guerras civís da metade do século criaram um clima de insegurança que envolveu as vicissitudes a vida parlamentar e política, despertando na voz popular a adesão maior ao fado e ao regozijo que este lhe trazia.

As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.

A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana. [4]Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.

Mas é com início do século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a primeira a galgar fronteiras de Portugal.

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.

Deste fado "clássico" (também conhecido por fado castiço) são expoentes mais recentes Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Maria Amélia Proença, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de Almeida, entre outros.

O fado moderno iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos e outros, no que foi seguida por outros fadistas como João Ferreira-Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé. Também João Braga tem o seu nome na história da renovação do fado, pela qualidade dos poemas que canta e música, dos autores já citados e de Fernando Pessoa, António Botto, Affonso Lopes Vieira, Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga ou Manuel Alegre, e por ter sido o mentor de uma nova geração de fadistas. Acompanhando a preocupação com as letras, foram introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores: com Amália é justo destacar Alain Oulman (um papel determinante na modernização do suporte musical do fado), mas também Frederico de Freitas, Frederico Valério, José Fontes Rocha, Alberto Janes, Carlos Gonçalves.

O fado de Lisboa que é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve e ainda há excelentes executantes, como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, José Luís Nobre Costa, Ricardo Parreira, Paulo Parreira ou Ricardo Rocha. Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis, como Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença. Também se deve mencionar dois grandes profissionais da "escola antiga" Lelo Nogueira, e o expoente máximo da viola-baixo, Joel Pina.

Actualmente, muitos jovens –Raquel Tavares, Helder Moutinho, Maria Ana Bobone, Mariza, Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Miguel Capucho, Ana Sofia Varela, Marco Oliveira, Katia Guerreiro, Luisa Rocha, Camané, Aldina Duarte,Gonçalo Salgueiro, Diamantina, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco – juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão dando um fôlego incrível a esta canção urbana.

O fado dito ”típico” é hoje em dia cantado principalmente para turistas, nas "casas de fado" e com o acompanhamento tradicional. As melhores casas de fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa. Mantém as características dos primórdios: o cantar com tristeza e com sentimento mágoas passadas e presentes. Mas também pode contar uma história divertida com ironia ou proporcionar um despique entre dois cantadores, muitas vezes improvisando os versos – então, é a desgarrada.

Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".

Outra versão afirma que o fado nasceu no Brasil, popularizado no Rio de Janeiro e depois na Bahia. Foi levado para Portugal através do retorno da corte de D. João VI à Europa. E assim o primeiro fado desapareceu quase completamente da tradição brasileira.

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos.

Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio vão projectar esta canção para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. A figura do fadista nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.

Surgem então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário carteira profissional e um repertório visado pela Comissão de Censura, bem como, um estilo próprio e boa aparência. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.

Já em meados do século XIX o fado iniciou sua conquista pelo mundo, tornando-se muito famoso também fora de Portugal.

Os artistas que cantam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma "alma que sabe escutar", esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que faz chorar as guitarras...

O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade...

FADISTAS

-Amália Rodrigues

-Camané

-Carlos do Carmo

-Frei Hermano da Câmara

-Mariza

-Dulce Pontes.

-TIM